À procura da maturidade.


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Não são os homens que fazem os bebês. São os bebês que fazem os homens.

Na minha vida essa frase mostrou-se 100% verdadeira. Me lembro quando minha esposa - a Karen - me contou que estava grávida da Isabela: minha vida ganhou imediatamente uma profundidade inesperada. A partir daquele momento eu não podia mais me dar ao luxo de ser um moleque irresponsável. Tinha que respeitar as leis de trânsito; tinha que chegar no trabalho no horário; tinha que ser educado com minha esposa sempre. Pelos seguintes motivos: eu não podia morrer; eu não podia ficar desempregado; eu não podia desrespeitar a mãe da minha filha.

No momento em que você se torna pai sua vida deixa de te pertencer. Agora sua vida não é mais só sua, porque uma vida inocente e indefesa está vindo ao mundo e depende de você inteiramente para tudo. E isso muda tudo. Te faz querer ser melhor. Te faz ser melhor.

Por definição a virtude da fortaleza não está disponível para quem não tem um amor para defender. Se você vê muita gente por aí fraca, desistindo de tudo o tempo todo, sem altos e nobres ideais, com a consistência de um sorvete de banana, pode ser porque não tiveram a oportunidade de amar de verdade. Só vence o medo quem aprendeu a amar.

A história de Chris Gardner é uma prova contundente deste amor vivo e forte que não descansa pelo bem dos seus amores. Um filme para assistir com a família toda e nos lembrar que se amamos, somos mais capazes do que imaginamos.

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Observação aos pais: há uma cena de discussão entre o casal Gardner em um momento de intimidade, enquanto escovam os dentes e trocam de roupa. Apesar de não haver nudez e ser bem discreto, talvez os pais queiram pular esse trecho que vai dos 8 aos 10 minutos iniciais do filme.


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Obrigada, meus filhos.