Obrigada, meus filhos.
Vocês conseguiriam imaginar que um dia na minha vida eu (Karen) pensei que filhos não eram pra mim? Pois é, por muitos anos isso passou pela minha cabeça. Me lembro perfeitamente de hesitar quando a mãe do Silvio me perguntou pela primeira vez quantos filhos eu gostaria de ter. Sim, um dia eu já disse com todas as palavras: “filhos não são para mim”. Hoje eu não consigo imaginar minha vida sem cada um deles. O fato é que eles despertaram em mim uma pessoa que até então eu desconhecia.
Quantas vezes ouvimos que o mundo precisa de mais empatia? Se existe algo capaz de desenvolver em nós a tal empatia é a maternidade/paternidade. “Ver os outros como filhos” e amá-los com amor de mãe é a forma mais poderosa de amar o próximo. Uma visão terna e de amor, que diante dos seus erros está pronta para compreender, perdoar, ajudar, não rejeitar, e o principal, dar sem esperar nada em troca.
Obrigada, meus filhos, por terem feito de mim quem eu sou. Vocês dilataram o meu coração.