Matemática fazendo sentido.
A matemática está em todo lugar, e, como dizia Galileo, é a linguagem que explica o universo. Como toda linguagem, devemos usar a matemática para nos expressar, para compreender o outro e o mundo ao nosso redor, e claro, como meio de nos desenvolver.
Muitos adultos cresceram com uma grande antipatia pela matemática - eu, Silvio, incluso - porque viam nela um mero parâmetro para medir e comparar inteligência. Quem sabia a tabuada de cor era esperto e quem errava a equação era burro. Os conteúdos eram abstratos, sem relação com a realidade e orientados para o dia da prova. Para muitos adultos, matemática é sinônimo de problema, quando na realidade a matemática deveria ser sinônimo de solução de problemas.
Agora, como pais, temos a oportunidade de apresentar a matemática aos nossos filhos como um convite ao maravilhamento. Podemos mostrar aos nossos pequenos que a manipulação dos números nos torna capazes de construir cidades, pontes, espaçonaves e trens supersônicos. Que graças aos números sabemos o dia do nosso aniversário, quanto tempo falta para o Natal e para a vovó vir nos visitar! Que graças a matemática podemos calcular quanto chocolate faz um bolo gostoso, quantas velas apagamos ao final do parabéns e quantos brigadeiros cada convidado pode comer!
Assim como ninguém se motivaria a aprender um idioma em que ninguém fala, nossos filhos também não se interessarão pela matemática se não mostramos a eles o sentido. As possibilidades são infinitas, desde que nos esforcemos para mostrar a aplicação prática da matemática no nosso dia a dia. E pode ser com blocos de Lego, feijões ou com os dedos do pé!
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